Foi nesse dia quando o sol nasceu mais cedo
que teu corpo cansado pediu descanso à vida,
sopro voando como fumo em gestos entendidos
ficados nas pérolas desprendidas dos meus olhos.
Espera-me na mansão dos Deuses e das estrelas
em forma de Deusa, na distância e no espaço
feita em regaço de pétalas, doçura de um sorriso...
a vida foi haste que nos uniu, e em ultraje nos separou.
Espera-me! Venero a tua puridade como lírio do campo
em canteiro adornado de silêncios, e enfeitado de Saudade
choros das palavras onde gritam memórias nos recantos...
Te quero como a saudade que cala o sonho na noite que
pulsa e geme rondando as portas dos meus sentidos...
impávida morte, que rasgou a beldade do amor mais puro!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário