sexta-feira, 4 de julho de 2008

OBRIGADO SENHOR

Obrigado Senhor, porque hoje novamente eu vi o sol nascer, a chuva cair,
a roseira florir, a criança brincar, a cidade sorrir, o pássaro cantar.

Obrigado, por que meus olhos se abriram à visão do amor. Os flanboiants floriram, as palmeiras cingiram num feliz balançar.

Obrigado, por mais uma vida nascer, a criança chorar, a mãe feliz comovida, amor aflorar, o filho em seu seio afagar.

Obrigado, pelos amigos que me deste, pelo pano que o corpo veste, pelo novo amanhecer, conduzindo o dia, para um lindo entardecer.

Obrigado, pela paz individual, sendo o corpo dual, alma e coração, onde guardamos a relíquia do passado, bordado em recordação.

Obrigado, pelas flores anunciantes, pelos corações vibrantes, anunciando Teus dias, que chegarão num fim de tarde, entoando ave-maria.

Que meu viver, seja um feliz exemplo, como uma assembléia no templo, de Tua adoração.
Que meu coração seja um aconchego, um arquivo, um acervo, da mais bela recordação.

Que eu seja o abrigo da amizade, o despedir da saudade, o sorriso e a alegria, um afastar dos corações, a tristeza e a nostalgia.

Que meu coração nunca abrigue o ódio, que o amor esteja sempre no pódio, de um feliz bem viver.
Mas, se meu coração algum dia, o ódio abrigar, traz-me a morte num repente, e me leva lentamente, num breve morrer.

Que eu seja um anúncio de paz, uma estrada sem fronteira, um sorrir a vida inteira, a felicidade sem fim.
Que eu seja o roçar da ternura, o afago e a brandura, que eu seja sempre assim.

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