O conhecimento evangélico em nosso mundo íntimo é sempre milagrosa festa de luz.
É o banquete com o Pão que desceu do Céu, a inundar-nos de paz, esperança, fortaleza e alegria ...
Nossos velhos amigos – os ideais de felicidade que abraçamos – encontram novo apoio e se materializam em trabalho promissor de fé, vaticinando-nos abençoado futuro.
Alimentam-se, triunfantes, à nossa mesa farta de júbilo, e como que se exteriorizam, constantemente, através de pregações valiosas e apontamentos sublimes, no entusiasmo com que nos devotamos à salvação alheia.
Mas, temos também, na intimidade de nosso coração, antigos adversários do nosso equilíbrio e da nossa paz que, raramente, convocamos ao nosso deslumbramento.
É o orgulho – louco inimigo do nosso progresso ...
É a vaidade – infeliz companheira de nossos desequilíbrios ...
É a preguiça mental – infortunada mendiga, que estima residir conosco, paralisando os impulsos de servir ...
É o egoísmo – lamentável amigo destruidor, que teima em cristalizar-nos sombras da ignorância ...
É o ódio – milenário perseguidor a inclinar-nos para o despenhadeiro da vingança ...
É a ingratidão – triste comparsa de delitos escuros, a seguir-nos de remoto passado, induzindo-nos à dureza de coração.
É o desânimo – mísero pedinte, asilado em nossa alma, encarcerado nas trevas do medo de trabalhar e de algo fazer, na sementeira da caridade e da luz ...
Convidemos todos esses velhos companheiros de jornada evolutiva para o banquete do Evangelho em nosso templo íntimo.
E, de certo, se converterão em cooperadores prestimosos de nosso reajuste, transformando-nos em vivo santuário de bênçãos, para a execução plena e vitoriosa da Vontade de Deus.
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