quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DEUS! DEUS! DEUS!

Das profundezas do sono, ao subir a escada em espiral do despertar, murmuro:
Deus! Deus! Deus!

És o alimento, e ao romper o jejum da separação noturna entre nós, sinto o teu sabor e digo mentalmente:
Deus! Deus! Deus!

Não importa onde eu vá, o farol de minha mente sempre se volta sobre Ti, e no fragor da batalha da atividade meu silencioso grito de guerra é sempre:
Deus! Deus! Deus!

Se ruidosas tormentas de provas gritam e a inquietação uiva junto a mim, abafo seus ruídos cantando em voz alta:
Deus! Deus! Deus!

Quando a mente tece sonhos com os fios da memória, nesse tecido mágico faço estampar:
Deus! Deus! Deus!

Todas as noites, quando o sono é mais profundo, minha paz em sonhos chama:
Alegria! Alegria! Alegria!

E a alegria vem cantando sempre:
Deus! Deus! Deus!

Despertando, comendo, trabalhando, sonhando, dormindo, servindo, meditando, cantando, amando divinamente, minha alma sussurra o tempo todo, sem que ninguém ouça:

Deus! Deus! Deus!

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