sábado, 6 de dezembro de 2008

Impotência

Por mais que analisemos minúcias e detalhes,
por mais que olhemos com cuidado ao nosso redor,
jamais enxergaremos o mundo tal qual é visto pelo outro.

Por mais que nos corroa a dor alheia,
por mais que bebamos da mesma lágrima derramada,
jamais sentiremos o sofrimento do outro, com a mesma intensidade.

Porque por mais latente que seja a comunhão de almas e corações
cada olhar é único,
cada sentimento é pessoal.

Não há tanta simplicidade assim nas afinidades.
Pois sempre nasce um sentimento grande de impotência
ao descobrirmos que a vida pertence unicamente a quem a governa...
O máximo que podemos fazer pelo outro , para o outro, é deixá-lo viver
e em suas decisões, jamais interferir.

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