segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O Natal

Jesus nasceu. Na abóbada infinita

Soam cânticos vivos de alegria;

E toda a vida universal palpita

Dentro daquela pobre estrebaria...

Não houve sedas, nem cetins, nem rendas

No berço humilde, em que nasceu Jesus...

Mas os pobres trouxeram oferendas

Para quem tinha de morrer na cruz.



Sobre a palha, risonho e iluminado

Pelo luar dos olhos de Maria,

Vede o menino Deus, que está cercado

Dos animais da pobre estrebaria.



Nasceu entre pombas reluzentes;

Na humildade e na paz deste lugar,

Assim que abriu os olhos inocentes

Foi para os pobres seu primeiro olhar.



Natal! Natal! Em toda a natureza

Há sorrisos e cantos, neste dia...

Salve Deus da humildade e da pobreza

Nascido numa pobre estrebaria.

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