Triste viajante da floresta escura,
Tateando na estrada erma e sombria,
Alcancei a aflição do último dia,
Esmagado na sombra da amargura...
Mas, além do favor da sepultura,
Eis que a paz novamente me sorria...
E, ave exalçando a graça da alegria,
Embriaga-me a luz vibrante e pura!
Glória às dores da vida transitória!...
Não traduzo o meu grito de vitória,
Por mais que a minha fé se estenda e brade;
Cego que torna a ver, além do mundo,
Canto somente a luz de que me inundo,
Nos caminhos de sol da eternidade.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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