Nós, os Espíritos em resgate na Terra, seja no plano físico ou nas vizinhanças dele, achamo-nos à frente uns dos outros, à maneira de alunos na escola, devedores na praça ou doentes no hospital.
De momento, é impossível resolver todos os problemas, todavia, desfrutamos, em qualquer tempo, a possibilidade de algo realizar pelo bem comum.
Impraticável adiantar-se o aprendiz em matéria que ainda não conhece. A administração do ensino é gradativa e depende da diligência dos professores, quanto ao progresso da educação. Mesmo assim, logramos colaborar a benefício dos colegas, estimulando-lhes o desejo de aprender ou amparando-lhes as tarefas em alguma pequena necessidade.
Inexeqüível para nós a liberação imediata de quantos se acham comprometidos num tribunal. Certos despachos estão subordinados à equidade dos juízes e ao fundamento da lei. Apesar disso, não nos faltam meios de encorajar os amigos em dificuldade, interferindo com fraternal petição em favor deles, ou estendendo-lhes humilde parcela de auxílio.
Irrealizável curar ou aliviar, de vez, os que sofrem num nosocômio. Medidas surgem que se endereçam, de modo absoluto, à abnegação dos facultativos e ao avanço da Medicina. Nenhum de nós, porém, está impedido de abraçar os doentes em situação mais grave que a nossa, ou de ajudá-los com amparo singelo, na medida de nossos recursos.
Inadiável construir todo o bem ao nosso alcance, abençoar a todos e socorrer a todos, ressalvando-se embora a lógica do bem, diante do Mal, de vez que, em nome do Bem, não se pode permitir incendeie o foro ou tumultue o hospital.
Permaneçamos, assim, atentos ao serviço.
Ninguém pode fazer tudo, mas ninguém existe impossibilitado de acender um raio de amor para a luz do bem.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
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