quinta-feira, 5 de novembro de 2009

NO LAR

Não desertes, assim, da abnegação em que deves empenhar todas
as forças peculiares à própria vida, a fim de que o rebento
de tuas aspirações humanas se faça legítimo sucessor dos teus
mais íntimos anseios de elevação.

O lar, na Terra, ainda é o ponto de convergência do passado.
Dentro dele, entre as quatro paredes que lhe constituem a
expressão no espaço, recebemos todos os serviços que o tempo
nos impõe, habilitando-nos ao título de cidadãos do mundo.

Exercitemos, desse modo, o amor e o serviço, a humildade e
o devotamento, no templo familiar, à frente de nossos amigos
ou adversários do pretérito transformados hoje em nossos parentes
ou em nossos filhos, e estaremos alcançando nos problemas
da eternidade a mais alta e a mais sublime equação.

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