Desde os tempos mais remotos da criação do universo, estamos crescendo, evoluindo, mudando num meio onde ritmo e caos se sucedem. O ritmo da vida evoluiu com o passar das eras.
Vivemos num ambiente eletromagnético onde cada flutuação perturba nossos campos eletromagnéticos. Impulsões viajam ao redor do planeta várias vezes por segundo entre a superfície e a ionosfera, mandando sinais de coordenação
para todos os organismos vivos.
Esses sinais nos ligam ao campo eletromagnético global. Esse campo é chamado de **Campo de Ressonância Schumann. Esse sinal se manifesta como um pulso, como o batimento cardíaco da Terra. O ritmo desse grande tambor ritma nossa
saúde e nosso bem-estar.
Sem perceber, estamos imersos nesse batimento gigante, onde nossos ritmos estão tentando se adequar para nossa sobrevivência e evolução. Tem uma relação entre a Terra, nosso corpo e espírito. O campo isoelétrico de baixa
freqüência da Terra, o campo magnético terrestre e o campo eletrostático que emana de nosso corpo são imbricados - sobrepostos. Nossos ritmos internos
interagem com os ritmos externos, modificando nosso equilíbrio, nossa saúde, nossa concentração mental.
Mas provavelmente as ondas da Ressonância Schumann participam na regulação de nosso relógio biológico, atuando sobre os ciclos de sono e sonho, modificando as secreções hormonais.
O físico finlandês Matti Pitkanen acha que até nossa vida consciente é modificada pelos campos magnéticos planetários e interplanetários. O avanço dos estudos dele permitiu essa conclusão: as microondas e as ondas de rádios
têm uma influência sobre a nossa biologia, o nosso equilíbrio e até nas interações mentais com os outros. O físico explica que nossos neurônios, quando animados por sinais coerentes, produzem ondas maiores na superfície
do cérebro.
Estudos mostram que pessoas isoladas dos ritmos eletromagnéticos do universo têm irregularidades crescentes e ritmos fisiológicos caóticos. De maneira surpreendente, esses são ajustados novamente por campos elétricos baixos de 10 Hz. Até os astronautas americanos tiveram essas manifestações ruins de isolamento dos ritmos cósmicos até instalar geradores de Ressonância Schumann nas naves espaciais.
Por quê? Nossas células precisam dessa freqüência, dessa música, para se alinhar e manter nossa saúde. Essa música, que era de 7.8 HZ em torno dos anos 50/60 passou para 11 Hz***.
Qual é a relação com o yoga?
Quando paramos nossas atividades voltadas para o mundo interno, quando a agitação externa pára, quando a mente fica mais tranqüila, mudamos o tipo de ondas produzidas pelo cérebro.
- Ondas Beta: entre 13 e 40 Hz no estado normal de vigília, são associadas às atividades que requerem uma certa concentração;
- Ondas Alpha: entre 7 e 13 Hz, presentes no estado de sonho e na meditação leve, quando os olhos estão fechados. Essas ondas pulsam através de todo o córtex cerebral;
- Ondas Theta: entre 4 e 7 Hz no estado de sono, mas também nos estados de meditação profunda. Durante os sonhos lúcidos somos receptivos às informações além da nossa consciência normal;
- Ondas Delta: entre 0 e 4 HZ, presentes durante o sono muito profundo. Foi observado que o hormônio de crescimento (melatonina) fica estimulado durante esse período. Esse hormônio é propício à cura e à regeneração dos tecidos;
Durante o estado de meditação, o hipotálamo pode se impregnar dos ritmos do universo sem ser perturbado por nossas emoções, nem nossos pensamentos. O hipotálamo é o maestro de todas as atividades fisiológicas, recebendo as
informações do meio interior e exterior ele monitora a produção das secreções hormonais e o sistema neurovegetativo.Um dos efeitos da meditação é aquietar a mente. A definição do sábio Patanjali para o Raja Yoga, o ponto mais elevado do yoga, é "pacificar os turbilhões da mente". O método de meditação é instalar 'a livre impregnação do cérebro', que podemos até chamar de 'silêncio talâmico', ou seja, silenciar os neurônios.
Assim, o cérebro é engrenado pelos ritmos geofísicos naturais. Essa música ou 'magneto-recepção' é transmitida ao hipotálamo.
Meditação profunda e ondas mentais
O estado de meditação profunda modifica as ondas mentais. As ondas dos ritmos alfa e theta percorrem o cérebro todinho e, assim sendo, possibilitam que o ser humano entre em contato com o planeta... por ressonância.
Os seres humanos são ligados intuitivamente a essa fonte de informação. Os povos 'primitivos' sabiam como se harmonizar à musica da Terra. Os transes com músicas rítmicas, tambores, movimentos de balanço são verdadeiras
técnicas de fine tuning (ajuste) com as forças cósmicas.
O yoga através dos exercícios de meditação, ajuda na harmonização do ser humano com os ritmos do universo. Assim sendo, ele facilita a manifestação de todos os ritmos do corpo: respiração, batimento cardíaco, etc. Deixar
essas informações impregnar o ser humano, é permitir o equilíbrio natural das forças que contribuem para o nosso equilíbrio total.
Com a meditação, podemos deixar nossos sistemas se impregnar dessas informações começando pela própria música do nosso coração... Até a voz da Terra. Deixar essas forças trabalharem em nós, é permitir acompanhar a evolução do nosso planeta até as mudanças mais extremas.
O corpo humano percebe boa parte dos ritmos do universo pelas informações que chegam à retina.
Estamos mergulhados numa 'sopa eletromagnética' em permanência. Essa sopa é composta de ingredientes cósmicos e de ingredientes decorrentes do nosso
avanço tecnológico: ondas de radio, televisão, freqüências de telefones celulares, microondas, etc.
Talvez a prática do yoga estabilize as ondas mentais e faça uma boa prevenção para a saúde do nosso cérebro. A meditação cria uma harmonização com os ritmos profundos do universo, começando pelo interior, acoplando batidas do coração à respiração.
Pode acontecer que os flashes repetidos do laser modifiquem o comportamento, rompam o equilíbrio. Esse desequilíbrio pode até transformar qualquer um em Mr. Hyde, agressivo e violento.
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