Quanto dano!
Ninguém ouvia seu grito,
nem entendiam
o porquê de se debater tanto!
Era como se o mundo
a tivesse prendido
e uma loucura
fosse a causa do engano..
No olho,
uma lágrima, sem cair, quase dura;
na boca,
a ausência de riso,
própria do abandono;
os cabelos,
perdendo a cor, o viso;
no coração,
o cansaço do desmando!
Como demorou
para que visse
que o que nasceu libre,
lá dentro, se agigantou!
Como demorou
para que sentisse
que nem o vento
mexe no equilíbrio
do que se edificou!
Como demorou
para que sossegada ouvisse
as notas cristalinas do amor!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário