Não insistas em recordar antigos erros cometidos pelos teus familiares, como se te fizesses,
junto a eles, credor de uma dívida impagável.
Mesmo de maneira indireta, não toques em assuntos desagradáveis que não gostarias que fossem
rememorados em relação a ti.
Se, porventura, são eles que te tragam à baila questões delicadas que protagonizaram no
passado, procura aliviar-lhes a consciência em conflito.
Sem necessidade de expo-las com detalhes, fala-lhes igualmente de tuas dificuldades,
a fim de que não se sintam diminuídos em tua presença.
Todos são passíveis de cometer os mesmos erros que, de hábito, apontam nos outros.
Toda condenação indébita à conduta alheia é experiência que reivindicas para tua vida.
Não queiras te transformar no espelho em que os outros não conseguem evitar
verem a própria imagem refletida.
Quem perdoa não conserva na memória a lembrança da ofensa.
Ante a fragilidade dos teus familiares, permite-te envolver pela compaixão.
Coloca-te na situação dos que erraram aos teus olhos e concluirás que,
em idênticas circunstâncias, dificilmente terias deixado de fazer o mesmo.
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1 comentário:
esse texto e simplesmente incrivel
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