terça-feira, 22 de julho de 2008

NA ESCOLA DIÁRIA

Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os
seus cuidados..."
— Jesus (Mateus, 6:34)


A paciência em si não se resume à placidez externa que estampa serenidade na
face e conserva o pensamento atormentado e convulso.

Indubitavelmente, semelhante esforço da criatura, na superfície das
manifestações que lhe dizem respeito, é o primeiro degrau da paciência e
deve ser louvado pelo bem que espalha.

Paciência real, entretanto, não é feita de emoções negativas dificilmente
refreadas no peito e suscetíveis de explosão. Tolerância autêntica descende
da compreensão e todos possuímos, no íntimo, todo um arsenal de raciocínios
lógicos, a fim de garanti-la por cidadela da paz na vida interior.

Em qualquer dificuldade com que sejamos defrontados não auferiremos
efetivamente qualquer lucro nos impacientarmos, conturbando ou destruindo a
própria resistência.

Muito aluno digno perde a prova em que se acha incurso o ensino não pela
feição do problema proposto, e sim pela própria excitabilidade na hora justa
da promoção.

Recordemos que a vida é sempre uma grande escola.

Cada criatura estagia no aprendizado de que necessita e cada aprendizado é
clima de trabalho com oportunidade de melhoria.

Desespero é desgaste.

Irritação é prejuízo antes do ajuste.

Reflete nisso e, à frente de quaisquer empeços, acalma-te para pensar e
pensa o bastante a fim de que possas acertar com a vida e servir para o bem.

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