quarta-feira, 3 de junho de 2009

O "NÃO" E A LUTA

“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” – Jesus. (Mateus, 5:37).


Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas
que o teu amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha
para a vida superior.
Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto,
não deixes que o teu amparo possa criar perturbações e vícios
para o caminho alheio.
Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo não
cedas à leviandade e à insensatez.
Abre as portas de acesso ao bem estar aos que te cercam,
mas não olvides a educação dos companheiros para a
felicidade real.
Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e
sincero em tuas atitudes.
O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações,
todavia, o “não”, em determinados setores da luta humana,
é mais construtivo.
Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e,
por vezes, a própria vida.
Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório,
o “não” deve ser dito sem aspereza.
Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo
se não perca; urge reconhecer, porém, que a negativa
salutar jamais perturba.
O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada.
As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais
que as palavras.
“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”,
recomenda o Evangelho.
Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa
ser de mel ou de fel.
Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não
só pelo que faz, mas também pelo que deixa de fazer.

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