sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PERDOAR QUASE IMPOSSÍVEL DE ACONTECER.

A marca fundamental do cristianismo é o perdão. Por quê?
Onde se quebra o ego, o eu entronizado, e vai superando toda vontade
humana. O cristianismo não se conhece pelas grandes obras faraônicas
que realizam muitos excelentes, nem pela bondade pródiga, pelo falar
bem, pela amizade, nada disso.



O cristianismo existe e continuará existindo nos corações
dos cristãos desde que eles o permitam e vivam isso. O fundador é
Jesus Cristo. Ele mostrou e praticou o exemplo. Quando ELE estava na
Cruz do Calvário, ELE disse: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que
faz”. Ele estava perdoando todos os seus inimigos e amando os seus
queridos.



Começa-se com um fundamento o perdão, só haverá amor,
quando houver perdão sincero. Muitas pessoas deixam de perdoar,
portanto, deixam de praticar o Ágape de Deus. Não resolveria proclamar
o amor sem o perdão.



Jesus, outrora, advertiu os seus discípulos, acerca da
oferta. Quando Ele disse que quando você estiver no santuário, no
momento do ofertório, oferecendo a sua oferta, Ele enfatizou; vai
primeiro reconcilia-te com o teu irmão ou irmã. Peça perdão, e depois
entrega a sua oferta ao Senhor. Porque ele observa não atitude, mas o
coração. Entretanto, o coração acompanha uma atitude genuína.



O Senhor abomina a falsidade, ele conhece o coração de
cada um de nós. Quando você entrega a sua oferta no santuário (Não
importa aqui a sua Igreja), porém guarda uma mágoa, ressentimento,
primeiro dever (seu ou meu) é reconciliar com o seu próximo (a). Se
não houver reconciliação, não adianta doar ao Senhor a sua oferta.



Atualmente uma grande autoridade eclesiástica disse uma
palavra a respeito de uma outra religião. E foi a gota d’água para o
grupo ficar irado. Porém, o caso pode ser resolvido pacificamente,
basta a autoridade cristã mostrar o exemplo do Senhor Jesus,
publicamente pedir perdão. Se a ofensa foi em público que se peça
perdão em público. A tendência humana é não deixar quebrar o ego e
endurecê-lo.



Jesus perdoou em público, embora, Ele não tenha pecado
contra eles, pelo contrário, serviu, curou, libertou, proclamou o ano
aceitável, mesmo assim o crucificaram.



O que custa aos cristãos de hoje perdoarem? Quebrar o
orgulho, o egoísmo que impede a aproximação. O que eles nos consideram
como “inimigos”, porém, nós os consideramos como amigos. Amigos são
aqueles perdoa as ofensas dos amigos e dos inimigos.

Os muçulmanos pedem apenas uma retração pública. Acontece
muitas vezes uma interpretação equivocada. Mas, porém, todavia, repito
três estas conjunções para dizer que as palavras podem ser remediadas.
O que se pede é a retratação.



Enfim, caros amigos, precisamos retornar à gênese do
verdadeiro cristianismo. Como diz Francisco de Assis “É perdoando que
se é perdoado”, não espere morrer, ou ficar doente, para nos seus
últimos dias reconciliar com todos aqueles os quais você tenha deixado
muitas mágoas. Faça o quanto antes, isto é ótimo, e saudável para a
sua vida.

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