terça-feira, 29 de dezembro de 2009

PAZ, LIBERDADE E AMOR...

Amar nosso semelhante
não é obrigação nenhuma;
respeitá-lo a todo instante,
cria elo forte, constante,
duas vidas torna em uma.

Nossa Paz vem do saber
que aqui somos aprendizes,
do aceitar que erramos,
mas que outra vez tentamos,
que não somos infalíveis.

Deus nos deu a Liberdade,
mas nos deu discernimento
para saber que ela acaba
na linha exata, marcada,
onde é do outro, o momento.

Paz, Liberdade e amor...
Com isso o homem vivesse,
sem pretender dominar
à outras vidas, minar,
virando o mundo do avesso.

Vida merece respeito,
em qualquer de suas formas:
Animal, mineral, vegetal,
quaisquer dessas, é cabal!
São, da Mãe Terra, essa norma!

Não existem diferenças
entre povos, isso é invento
de gente gananciosa,
pobre, pequena, invejosa,
que nem vê o lado sangrento

Que isso tudo vem causar...
Com sua mente doente,
destrói gente e natureza,
pois não enxerga a crueza,
dos seus atos, o demente!

Mãe - Terra, Gaya ou Éden...
Tornou - se em espaço pequeno...
Revolta - se, indignada,
vendo - se tão ultrajada
e os seus filhos, sofrendo...

Sou Poeta que sussurra...
ninguém ouve a minha voz,
mas enquanto respirar,
pela Paz eu vou lutar
pois minha dor é atroz...

Vendo tantos pequeninos
e idosos abandonados...
Busco em mim a minha Paz,
mas de dormir, sou capaz,
com tantas calamidades?

Senhor, olha para nós...
Abre a mente dos seus filhos,
tão afastados de Vós,
como trem fora dos trilhos...
Dê Luz para seus espíritos,
desamarra - lhes os nós,
tira - os de altares empíricos...

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