Não há muito o que contar
para amanhã
quando já desça
ao Bom-Dia
é necessário 
para mim
este pão 
dos contos, 
dos cantos.
antes da alba, depois da cortina
também, aberta ao sol do frio, 
à eficácia de um dia turbulento.
 
Devo dizer: aqui estou, 
isto não me aconteceu,  e isto acontece;
enquanto isto as algas do oceano
se movem predispostas
à onda, 
e cada coisa tem sua razão, 
sobre cada razão um movimento
como de ave marinha que levanta
da pedra, da água, da alga flutuante.
 
Eu com minhas mãos devo
chamar: venha qualquer um.
 
Aqui está o que tenho, o que devo, 
ouçam a conta, o conto e o som.
 
Assim cada manhã de minha vida
trago do sonho outro sonho.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)






Sem comentários:
Enviar um comentário