Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse
capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas
que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve
apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um
espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.
todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz
perfeita. A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram
escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um
forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia
retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada
pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que
atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.
Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da
violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no
seu ninho... paz perfeita! O rei escolheu a segunda e explicou:
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas,
sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar
no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração." O nosso
estado de espírito não depende, necessariamente, dos fatores externos!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário