O jardim era lindo, deslumbrante, cheio de cores,
ornamentado por belas e mimosas flores.
Os animais saltitantes, brincavam felizes.
As borboletas no seu lindo voar, pareciam bailar
nas asas da alegria.
Um homem, apenas um homem apreciava aquele belo cenário.
Mas sua feição era triste,
seu olhar o denunciava pela solidão.
Alguém que tudo observava, perguntou-lhe:
Eu fiz esse jardim tão lindo!
Tudo que nele existe é deslumbramento, é felicidade e luz.
Somente tu vives triste, por quê?
E aquele homem lhe olhou nos olhos, sem nada lhe responder,
apenas algumas lágrimas escorria por sua face.
Derrepente uma letargia o fez adormecer
sob a sombra de uma frondosa figueira.
Quando despertou daquele sono, alguém ternamente
acariciava-lhe a face.
Era uma linda mulher, a primeira mulher.
A alegria logo se fez presente e ambos bailaram
entre as flores perfumadas.
Daquele momento em diante o sorriso em sua face era constante.
Assim surgiu a primeira dama, a primeira mulher,
companheira do primeiro homem.
Assim desabrochou o primeiro amor no coração,
como uma mimosa e linda flor.
Por isso, tu mulher, és responsável pela minha alegria,
pois tu, ainda que não saibas,
és a fonte clareante do amor.
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