domingo, 4 de novembro de 2007

CHUVAS DE PRIMAVERA

As águas, por aqui, desabam intensamente.
Como se o céu quisesse lavar a alma da humanidade
E ao mesmo tempo, fertilizando e curando
a Terra ferida.

Um pontinho de melancolia
Surge no horizonte de meus pensamentos
E tenta mergulhar e se instalar fundo em meu peito.

Não permito.

Afinal, tenho livros para escrever.
Um pequeno planeta para cuidar.
E muita gente para amar

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