sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Dolorida inveja

Dulcíssimo odor de Gabriela

na casca grossa da canela.

Doce arroz de pontas finas

ao negro cravo se destina.

Moída pimenta, como tal,

suspira pelo rubro da rival.

Da noz, a suave moscada

exala essência almiscarada.

Açafrão, anis e outros mais,

em desmaio, pedem os sais,

na dor da inveja da canela,

com seu perfume de Gabriela.

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