terça-feira, 20 de novembro de 2007

GOTA DE CHUVA

Em cada canto do universo eu andei,
Vi a tristeza, mas sorri.
Andei como criança buscando esperança,
Só encontrei no caminho cobranças,
Doe isso, doe aquilo, doei...
E nada é meu, dôo o que no universo achei,
Dôo meus braços e meu calor,
A flor que eu cultivo é de quem vê,
Ver também é um cultivo,
Se alguém cultiva com ternura e amor.
Que paz tem na rosa? Na rosa sem rosa,
Se a mão que a cultiva não for amorosa?
Ah amigo minha criança nasceu no brejo,
No brejo da flor e toda flor que ali nasce,
Vive pela força do amor.
O mundo muda mesmo que não queira
E só eu posso mudar a mim,
É o começo da mudança o resto é besteira,
Essa é a pequena gota que faz uma chuva,
Porque quando vovô viu a uva,
Esse poema caiu em minha mão como

Sem comentários: