quinta-feira, 15 de novembro de 2007

À LUZ DE VELAS

Tocarão os anjos doces flautas
prenúncio de uma chuva de amor
das tulipas e dos lírios em louvor
à dança de teus olhos na ribalta.

Serão mágicos e infindos momentos
em pausadas horas no sorriso teu
embaulando o sagrado camafeu
segredado o verso solto no tempo.

Cantarão em tuas mãos suaves notas
musicando o romantismo do teu verbo
deitado ao chão...semente que brota!

E a tênue luz de prata do lampadário
num murmúrio sussurrará ao universo
o badalar do sino... oculto no campanário!

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