terça-feira, 6 de novembro de 2007

Meu confidente.

Lentamente caminho para encontrar-te.
De longe, posso sentir tua presença, forte e soberana, e os ruídos que vem de ti, como se saldasse a quem de você se aproxima.
Frente a você, torno-me confidente e, entre soluços e lágrimas, vem tua brisa que logo me toca, como se pressa tivesse para acalentar a dor que sinto em minha alma.
Ajoelho-me frente a vós, comungo orações ao Senhor do universo e chego a senti-lo tocando meu coração.
Mesmo sendo vós, exemplo de força, passa-me paz interior sem igual, renovando-me forças que ainda tenho, para que continue a escrever minha história e possa, ao despedir-se da terra, deixá-la como exemplo de dignidade.
Sempre a senhora solidão é a que me traz até você. Esta senhora que, vez má, vez protetora, de um coração que já foi machucado por acreditar no amor, na inocência, nos gestos de carinho. Um coração que hoje tem a cicatriz da desilusão e, esta, por vezes o afasta de todo o mundo, colocando-me em redoma protetora contra os mentirosos.

Sem comentários: