domingo, 18 de novembro de 2007

SEMPRE AQUI

Foram tantas noites em neblina envolta
não percebi o momento em que perdida
a dourada hora no crepúsculo adormecia
em sonho... na estrada em linha morta...



Traço de areia esvai-se ao som do vento
nas alamedas em volteio à voz dormente
caminho de orquídeas! rumo ao poente
onde murcha folha declina-se ao relento



Desfilando entre as pétalas ajardinadas
profundas raízes! do luar azul e solitário
em amarelas luzes nas frias madrugadas



Estrela deste chã que não se apaga...
é tua a luz que carrego neste relicário
caudal de eterno amor que me orvalha...

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