Foram tantas noites em neblina envolta
não percebi o momento em que perdida
a dourada hora no crepúsculo adormecia
em sonho... na estrada em linha morta...
Traço de areia esvai-se ao som do vento
nas alamedas em volteio à voz dormente
caminho de orquídeas! rumo ao poente
onde murcha folha declina-se ao relento
Desfilando entre as pétalas ajardinadas
profundas raízes! do luar azul e solitário
em amarelas luzes nas frias madrugadas
Estrela deste chã que não se apaga...
é tua a luz que carrego neste relicário
caudal de eterno amor que me orvalha...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário