Há uma luz sutil que não tem começo ou fim, pois é eterna.
Ela existe independentemente do que os homens pensam a seu respeito.
Está em tudo e opera de formas admiráveis, segundo os desígnios superiores, sempre discreta e perene.
Essa luz é puro amor!
Jamais pressiona ou julga alguém.
Aliás, como poderia cobrar algo, ou julgar, se ela é pura compreensão lúcida?
Também não ofusca o olhar, pois conhece bem o nível de consciência de cada ser.
É incorruptível!
Não se pode comprá-la, ou encontrá-la fora de si mesmo.
E ela jamais será do jeito que os homens imaginam...
Ela não chega ou se vai; não entra ou sai; apenas existe, como sempre.
Mas, quando alguém a encontra no próprio coração, tudo se transforma.
Então, nada mais será como antes.
Por onde a consciência for, o seu coração verá a luz; nela mesma, nos outros e em tudo!
Alguns chamam isso de iluminação espiritual; outros, de encontro com o divino.
No entanto, o coração espiritual sabe que não há nome para tal condição consciencial.
Por isso, ele se cala e ama quietinho, sabedor de que há coisas que não se explicam, só se sentem, em espírito e verdade.
Sim, ele sabe.
Foi a luz que o ensinou a ver o todo, em tudo!
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