terça-feira, 16 de outubro de 2007

Minhas Dores

Calam-se minhas dores
Guardadas em minha essência
O coração sente a ausência
De um colo acolhedor.

A falta do abraço forte
O beijo que deseja boa sorte
Um carinho doce e amado
Para se ter no peito guardado.

Nada sabes da fragilidade
Sentida nesses momentos
É solidão de velhas madrugadas
Pisadas em flores desfolhadas.

Uma luz que desfalece traços
Um gesto que esvaece abraços
E o apelo por não mais sofrer
Segredo meu ninguém perceber.

Sabes que morro aos poucos
Talvez não! Será que sabes?
A mulher que existe aqui...
Que vive o sorriso para ti?

Talvez se gritasse ao mundo
Que me cobra a todo segundo
A beleza do sonho que sonho
Faze-lo real, transforma-lo jardim?

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