Se a mim tomas serei então tua palavra
A salsa ardente a catequizar os campos
ATerra Prometida que o arado lavra
Um corpo em dor alimentando tantos.
Não as trarei com o som desarrumado
Bobagens que me vejo ao rir sozinha
Trarei ao verso de um homem mal amado
O respeito de uma dor que é só minha.
Deixo a marca profunda d'um arqueiro
Firo nos olhos da palavra o zombeteiro
A guiar-me a força cega à minha mão.
Como alguém de mim as aprisiono
Ferida de ti as abandono
Como letras que perderam a razão.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
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