No momento em que percebo
os nós que atam meu peito
a incoerência se agita
tornando a loucura bendita
Em cada passo em falso
a ameaça de uma queda
mostra-me que a vida vale
menos que uma moeda
Então respiro o meu sêr
como se fosse único
mas ele tem o poder
de tornar-me dubio
Incoerente comparar
infelicidade e amor
mas o amor parece dançar
atado ao compasso da dor
Nessa trama dos sentidos
repousa a minha demência
entre a falta de pudor
sobrevive minha inocência
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
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