quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ESSE AMOR NÃO CABE ESPERA

Ah !! essas vozes como repentes
povoando a mente feito lamparinas.
Olhar insone, olhar desperto, tão perto,
sem paredes, um telhado transparente,
abrindo-se um voal feito em cortinas.

Um corpo cansado nos braços do pranto,
que em braços de orfeu, vem adormecer.
Ah!! o amor revela, por ser encanto !!

No meu canto intocado, respiro anseios,
devaneios na passarela de minha mente.
Se eu pudesse de repente ser conduzida,
em flecha de cupido, no alvo ser lançada.

Despia-me, tornava-me mais travessa.
fazia-me efeito no olhar, e nesta esfera
por ele seria sonhada, tocada e sentida
porque nesse amor não cabe espera.

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