A meus olhos, tudo se agita emudecido.
Antro mágico que gira incompreendido
em despido sol amarelecido, e lastimoso
como a barreira densa da apatia perversa.
A massa humana atropela-se no embrolho da
bodega imunda, com capanga de iludente paraíso!
Gritos sem glória como a mudez feita de pedra
em mentira sem aura de um porvir existente.
Fraude em ditos, sopros como a aurora triste
que apagam ilusórias luzes, emudecidas de sol
que há milénios de anos, são a linguagem e
o alvo deste palco pintado de incompreensão.
Olho a pobreza de cada alma, a quem a vida
sem pudor arremessa ao monturo pútrido,
num futuro evasivo sem luar de esperanças...
O amor sem sopro de fidelidade, caminha
numa antologia de ilusões tresloucadas...
a fopa da fogueira ilusória se esvairá no nada
em haste despida da verdade...
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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