Amanhã nunca mais
Outra vez
Talvez não seja
Uma palavra amarga
A alma não pertence ao corpo
Mas ao sentimento
Todo dia acordo
E não encontro o que quero
Os deuses se alimentam
De flores e cascas de árvores
E bebem a neve do inverno antes do degelo
Em conchinhas de praia
A poesia é a filha bastarda da loucura
Derrubei a pedra sanitária
Dentro do vaso de cerâmica escura
Depois lavei a mão verde
No meio do nada
São as nuvens do céu
E as chamas do inferno
Que nos protegem dos profetas
Não adianta usar aquela blusinha
De cor chamativa
No meio da noite
O mundo é mais cinza
Amanhã nunca mais
Outra vez
Talvez não seja
Uma palavra amarga
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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