Olhos cheios de brilho, pele de seda,
uma silhueta a tocar corações...
Mas entreguei-me a ti...
Tomaste meu coração,
corpo, minha própria alma...
Contigo senti-me “flores raras”,
tendo forças para suportar a tudo...
Acreditava em tuas juras...
Que teu amor era tão grande,
que, quando a morte me abraçasse,
arrumarias modo de seguir-me...
Conduzi meus dias, pensando sempre em ti.
O tempo passando, fazendo suas marcas;
sempre me dedicando ao teu crescimento,
pois te queria Príncipe
e, assim, te fiz...
Mas, repentinamente,
em palavras ásperas,
mostraste-me que o tempo
deixou marcas em minha face...
E decretaste meu abandono ao léu...
Me fizeste sentir,
naquele instante,
em “corbeille” de flores tristes,
companhia de mausoléus;
enfim, a rosa que fui
poderia não ser mais um botão tão elegante,
mas era, agora, uma majestosa flor,
aberta a exalar, ainda, muito amor!
Todo aquele que julga só o exterior
se esquece de que ele ficará tão igual,
ou pior, realmente...
Só os grandes podem ver a beleza da alma!
Isto não é tarefa dos insignificantes...
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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