Faço coisas por fazer
Não diga que estou errado
Vivo sem você
Sou um homem imprestável
Preso na talagarça das brumas
Mosaico em forma de minutos
O suco de laranja passeia na mesa
Espera o copo e a sede
A natureza pertence ao belo
Chega um raiar de dia
Que o corpo da gente
Não serve para mais nada
A não ser para pessoa amada
Espero outra vida
Outro continente distante
Beijos flutuam nos canos de esgotos
Marcas de amor na grama dos parques
Aquilo que em mim fere
Tenho a pele morena
E os olhos castanhos
Abençoados pela amargura
Carrego a asa quebrada
Que sonha com as nuvens
Amarada numa tala
Faço coisas por fazer
Não diga que estou errado
Vivo sem você
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