quinta-feira, 15 de novembro de 2007

SÓ UMA ROSA

Também tive minha rosa.
Ah aprender como se goza,
Nada mais bela e frágil,
Ensinar a um amante
O passo firme entre os espinhos,
Não quis fama, não queria ser famosa,
Queria apenas um anteparo aos ventos
E cobrir os meus lamentos com um perfume
Doce como se fosse um perfume raro
Eu que bebia o néctar amaro da vida
Não sabia a sabedoria da beleza
O gosto entontecia e eu não via,
Não sabia nada, não sentia o perfume,
Só queria o cume e ela se foi formosa.
Hoje eu queria dizer,
Ela é minha rosa.

Sem comentários: