sexta-feira, 16 de novembro de 2007

NUM VÔO...

Tuas asas no vendaval se quebraram
e a tênue luz sorrindo o derradeiro adeus
foi silêncio naquele céu que te pertenceu
e no beijo, às cordilheiras te elevaram...


Não pude ver...perdi-te entre as brumas
tão rápidas passaram e te alcançaram
destelhando as flores que enfeitavam
o açude ao vento como se...dunas...


Cerrei os olhos num aceno ao poente...
minha águia ferida em asas emplumadas
senti tua despedida no grito silente


flanando tão sublime pelos mares
num infindo vôo junto à revoada
perfume deitado em meus luares!

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