domingo, 25 de novembro de 2007

Onde moras, amor?

Alado fosse este meu amor
E tomaria os céus no teu encalço
E voaria com frio ou com calor
Até posar exausto de cansaço

E pairaria cego à luz do sol
Sem contar os minutos nem as horas
E usaria a lua qual farol
Até descortinar onde tu moras

Pudesse eu ter referência cardeal
Que me apontasse a tua direção
E ganharia o espaço sideral
Até ouvir bater-te o coração

Onde moras, amor?- Onde vive a vontade
Que esta minha vontade vai vergando
P’ra vencer a distância da verdade
Que a tua indiferença vai criando?

Sem comentários: