Sábia é a serpente
sabendo que o crescimento
interior que em si se verifica
a faz não caber mais
na pele antiga
Ela conhece os sinais
próprios de cada estação:
no fim de cada verão
deita fora os enganos
muda a pele todos os anos
sabendo que no verão seguinte
já velha será nova
ao ritmo do tempo
Sábia é a serpente
sabendo que a vida se renova
sob uma pele renovada:
impávida sempre a mesma
da vida não teme nada
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