Sou soluço vagueando insone
sem papiro sou tinta vermelha
sangrando a verve em tal ribeira
inerte...sou corpo sem nome
Sentes? morre agora um pedaço
e me perguntam o que restou
respondo que somente teu retrato
onde se espelha meus estilhaços.
Abandonada no cardinal zero
sem luz mostro a verdade
em frases sem qualquer nexo
E no último e doloroso verso
deito apenas: morro em saudade
num poema em sangue imerso.
domingo, 18 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário