sábado, 12 de julho de 2008

Recomeçar

Deus te abençoe o pão que dás à porta,

Aos romeiros cansados da agonia,

O teto aos que se vão em noite fria,

Na dor em que a nudez se desconforta.



Deus te abençoe o raio de alegria,

Com que a força da fé se te transporta,

No rumo da Esperança semi-morta,

Para trazê-la à Glória de outro dia.



Deus te abençoe por tudo quanto fales,

Para extinguir tristezas, dores, males,

Que se amontoam na penúria imensa...



Deus te abençoe, porém, com mais ternura,

A presença da paz e da ventura.

De todo amor que dês sem recompensa.

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