Há um forte sentimento em mim,
Que acho o maior barato,
Uma tremenda onda.
É um sentimento bem matreiro,
Ele vai se chegando sem pedir licença,
Me faz mais moleque do sou
Me pega d’baixo pra’cima
Como se nada quisesse,
Acompanha meus passos de urubu malandro
Aquele assim de como não se quer nada
E quando menos espero,
Por ele estou por completo tomado...
Esse sentimento bem matreiro
Da um solavanco no meu coração
Fazendo-o ficar bobão,
Bobão a ponto de que eu passe a ver
O tudo que em volta de mim existe,
De maneira florida
De maneira mais colorida
De maneira que deixam em dados momentos,
minhas pernas bambas.
Às vezes penso ser esse sentimento
Bem mais moleque do que eu...
Ah! Como é bom curtir esse sentimento.
E eu que pensei nunca mais querer dele saber.
Foram tantas quedas
Foram tantas lágrimas derramadas
Foram tantos, “não acredito mais”
Que na verdade
Era eu que me excluía dele,
Enterrado num passado.
Era eu que estava me exilando dele
E não ele de mim.
Ah! Esse sentimento nunca me abandonou,
Fui eu dentro de minhas revoltas
Que fechei as portas de meu coração pra ele
E ele só de sacanagem,
Me fez passar por certas provações
Só para que eu viesse amadurecer um pouco
E de pé perceber
Que na vida nada é perdido
Principalmente ele,
Esse sentimento chamado “amor”.
Ah! O amor é o maior barato!
O amor é uma tremenda onda
Que no seu balanço,
Me leva aos encantos da vida...
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