sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sila

Ouve o sussurrar da lua que
entende o desespero do amor.
A procura que se vai, além de nós,
nas paisagens de jardins floridos.
O brilho que reluz em cada canto,
reflete as emoções sentidas em nosso tempo de amar.
Ela te ouve e silencia em teus segredos,
confissões arrancadas com dificuldades
de moça do interior.
Psiu !
Sila, conta tua historia,
quero ouvi-la. Mais uma que fará parte de mim.
Hoje vou confessar, as historias de amor,
não conto pra ninguém,
apenas deixo que a imaginação
dos amantes vaguem aleatoriamente,
sem freio , a alusão de cada um.
E esse sim é uno, por que faz de mim sua historia.
Quando quiseres estarei aqui a te esperar,
num quarto crescente,
num quarto minguante,
numa nova silenciosa,
ou quem sabe numa cheia de esplendor e amor,
enfeitiçada por outros casais.
Sila, estou te esperando, venha e
sejas a flor que desabrocha
a luz da lua,
a Dama da Noite,
que sensível perfuma a noite em esplendor.

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