Só,
caminhante dessa estrada encantada,
solitário sou viajante do amor, vivente de um silêncio, amante de um só coração,
viajor de um universo,
em versos vou compondo minha dolente solidão.
Nada ouço, nada vejo
além de um entristecido solfejo,
misturado em teu beijo,
oculto nessa noite passeante,
incandescente de um abstrato pensante.
Por que componho-te assim tão distante, além de um sentir imaginário,
Sou passageiro universal,
tão longe, acima do bem além do mal.
Descendente de uma findada lemúria
na fúria de incandescentes vulcões,
exterminados amores,
dilacerados corações...
Atlântida afundada, alagada açores,
expoente outrora de inesquecíveis
amores...
Caminhante estelar marcante lugar, lembrança recordação, corrente imaginária laço união, alma vivente de um corpo,
guardada recordação.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário