domingo, 11 de novembro de 2007

Deixe-me sorrir!

Lanço meio ao universo meu grito e, torna-se ele, mensageiro de meu desejo mais intimo.
Ecoa entre desertos, percorre vales, adentra aos oceanos e toca, por fim, as estrelas e diz: Quero apenas voltar a sorrir!
Vem a derradeira esperança quebrando dogmas, afastando medos e diferenças para dar-me a chance de amar e ser amado.
Para isto nada importa a cor da pele, a idade, condição social, esperando apenas que, enfim, possa ser ele o balsamo de minha alma, o mensageiro que devolverá meu sorriso, respeitando-me e amando-me.
Uma entrega de almas, divisão de vidas, comunhão de dores, mãos unidas para semear o amor...
Amor que será exemplo de união, de luta, de respeito, de amizade, de companheirismo, de dedicação, de carinho... cicatrizando as feridas impostas pela dor do passado...
Assim, ambos, com suas feridas sepultadas, fazem frente agora a um novo mundo aonde construirão juntos, um ninho de amor impenetrável e, seus dias, serão vividos sempre como dias de primavera a assistir um amor que é maior que a força dos maremotos ou vulcões...

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